E ele chegou!

  Foi em Dezembro de 2010 que meu namoro com o Porschinho começou. E foi mais ou menos assim:


  Depois tentar me recuperar do trauma que sofri com o Getúlio (fusquinha 1971 azul diamante, roubado, mas isso é outra história), simplesmente desisti de ser um fuscamaníaco, até que ele me encontrou.
  Em certo dia, levei meu meio de transporte ao "toninho", um mecânico que tem oficina próximo a minha casa, quando cheguei a primeira coisa que vi foi esse fusquinha branco, com placa amarela e cara de que a muito tempo não via a luz do sol. Amor a primeira vista!


  De cara perguntei ao "toninho" de quem era aquele carro, e o que fazia ainda com placas amarelas. A resposta não podia ser melhor — Ah, esse fusca era mulher de um cliente meu, e faz 13 anos que ele tá encostado em uma garagem. Pra quem gosta... — bom eu gosto, perguntei se o dono venderia, a resposta foi positiva, comprei na hora! Acertamos o preço, o "toninho" deu uma atravessada na negociação e ganhou uns trocados, mas tudo bem, o fusca estava ótimo para ser restaurado, quase tudo original e o melhor, ano 1972, o mesmo modelo do fusquinha que havia sido roubado! 


  Confesso que fiquei um tempo pensando o que ia fazer com aquele carro, eu não tinha garagem para guardá-lo e nem sabia como eu faria, se iria restaurá-lo ou se reformava para vender e ganhar "uns troco". Lógico que a resposta era restaurar, então comecei a pensar em como e aonde ela seria.


  Mas, caso você queira entrar para o antigomobilismo, saiba que um carro parado por muitos anos possui muitos pontos positivos, peças pouco desgastadas, poucas modificações, muitos detalhes preservados, etc., mas também há pontos negativos, que eu só descobri com a experiência. 


  Pra começar, o carro não pegava na chave, só no tranco, então a primeira coisa foi comprar bateria nova e... nada! 
  Passamos para o motor, vela, cabos, acerto do ponto e do carburador e... nada! 
  Pra resumir, o carro foi para a restauração, voltou e ainda tinha problema pra  pegar. Procurei na web informação e tudo indicava que era a bucha de bronze que apoia o eixo do motor de arranque, troquei (deu um puta trabalho) e... nada! 
  No fim de semana seguinte, retirei o motor de arranque e com a "ajuda" do mestre mexânico José Airton (meu pai) desmontei e ficou claro qual era o problema. Havia tanta ferrugem, mas tanta ferrugem dentro do motor que quase não dava pra virar o eixo, trocamos as escovinhas, lixamos, montamos tudo de novo e... Vrummmm! 
  É, coisa de carro que ficou 13 anos parado, depois eu conto porquê. Até a próxima!

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