13 anos, quase esquecido!

E como eu prometi, vou contar porque o porschinho ficou tanto tempo parado...

  ...Segundo e ex-dono, o Porschinho foi comprado para a sua esposa. Inclusive, ele foi comprado em 1975 e financiado pelas Casas Bahia, depois eu posto aqui os recibos de pagamentos junto com o recibo de quitação, mas vamos ao que interessa, a ex-dona do Porschinho não queria saber de outro carro, então permaneceu com ele durante uns 22 anos mais ou menos, até que algum infeliz teve a brilhante ideia de mexer no Código de Trânsito Nacional e incluir alguns itens de segurança que deixou todo mundo perdido.

  Alguém se lembra dos famosos Kits de Primeiros Socorros? Pois é, junto com a exigência de um fictício kit de primeiros socorros, veio a obrigatoriedade de encostos de cabeça, luz de ré, cintos de segurança de 3 pontos, pisca-alerta, etc. Só pra citar alguns dos itens que o fusquinha não tem. Para quem não se lembra, a exceção é só para quem possuía um carro que faz parte de um acervo, e por isso recebe a tal placa preta. 

  Agora o que não havia sido previsto, é que se você é simplesmente alguém que quer ter um carro antigo, mas que não tem uma "coleção" de automóveis (depois eu faço um post sobre a placa preta), você precisará  modificar (estragar) seu carro todo! E foi exatamente isso o que os ex-donos do Porschinho se recusaram a fazer (graças a Deus!). Ao invés disso, o que eles fizeram foi guardar o carrinho no fundo de uma garagem coberta e esperar que a lei caísse em desuso. Só não previram, que nesse meio tempo, a dona do Porschinho  iria comprar outro carro (zero) e esquecer sua antiga paixão!

  13 anos se passaram, até que a família precisou fazer uma reforma na tal garagem (porta-jóias) e se deram conta que o fusquinha estava atrapalhando e ele não iria sair dali tão facilmente. É nesse momento da história que entra o "toninho" (mecânico) e consecutivamente eu, por coincidências do destino, no mesmo dia em que o "toninho" levou o Porscinho para sua oficina, eu apareci querendo comprá-lo e restaurá-lo... mas essa história eu conto depois! Abraço a todos!